Empresa fatura com anúncios em sacolas sustentáveis

sexta-feira, 6 de maio de 2011 0 comentários

Uma sacola sustentável e que ainda serve como outdoor móvel para a publicidade de diversas marcas. Esse é o conceito do principal produto da BagNews, empresa criada em 2009 por Salvatore Privitera, 70 anos, e seu sócio Adriano Afonso, 32, que perceberam a crescente importância do tema sustentabilidade para as empresas.

O trabalho da BagNews é prospectar anunciantes para suas sacolas e depois distribuí-las gratuitamente para estabelecimentos comerciais de determinadas regiões. “Escolhemos pontos de relevância, com grande movimentação e que normalmente utilizam esse tipo de sacola”, afirma Privitera.

A sacola recebeu aval da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e, em 2010, a BagNews participou de sua primeira feira de franchising em Campinas (SP), passando a expandir o negócio no formato de franquias. Nesse modelo, o franqueado tem o papel de vender o espaço publicitário da sacola para depois distribuí-la, enquanto a matriz da rede fica responsável pela diagramação e impressão dos anúncios.

Atualmente, a BagNews possui 11 franqueados na cidade de São Paulo, interior e mais quatro estados. Segundo Privitera, o objetivo é alcançar a marca de 50 até o final do ano. O empresário diz que não é necessária nenhuma formação específica do candidato, mas a rede procura pessoas com uma boa rede de contatos e que saibam se comunicar, além de estarem dispostas a se dedicar integralmente ao negócio.

A taxa de franquia da BagNews é de R$ 18 mil e o franqueado paga também pelo projeto editorial, impressão e distribuição, totalizando mais R$ 9.450. Apenas a distribuição pode ser feita pelo próprio empresário, o que diminui um pouco o valor a ser pago à franqueadora. O lucro gira em torno de R$ 12 mil por edição de 15 mil sacolas.

Privateri diz que no início o franqueado imprime sua primeira edição de sacolas depois de um mês de trabalho, já que leva certo tempo para os clientes confiarem nesse meio de divulgação. E depois de seis meses normalmente o franqueado consegue imprimir duas edições mensais da sacola, número que o empresário considera ideal. Os franqueados também podem incrementar seu faturamento com projetos especiais para empresas, criando sacolas com projetos editoriais específicos para eventos ou estratégias de divulgação.

Lembrança Dia das Mães Ana Claudia Duarte Semi Jóias.

quinta-feira, 5 de maio de 2011 1 comentários

Ana Claudia Duarte Semi Jóias pensando na satisfação e no melhor relacionamento com seus clientes e amigos, está presenteando as mães com um lindo e delicioso Pão de Mel. Além de concorrer aos prémios nas compras acima de R$ 200,00.


1) Uma drenagem manual com a fisioterapeuta Ana Paula Simões
2) Um penteado e maquiagem ou escova HAAR com a querida Kelly do salão HAAR
3) Um brinco

Rua José de Alencar, 224




Que estratégias dão certo para a classe C?

segunda-feira, 2 de maio de 2011 0 comentários

Muito se fala sobre o consumidor emergente, mas poucas empresas conseguiram entender os seus valores, desejos e necessidades. A baixa renda não compra mais apenas o que é necessário, mas também mostra interesse em adquirir produtos e serviços aspiracionais. O que antes era um sonho distante passou a ser visto como uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esforço para obter o desejado é maior. Esta é a oportunidade para as empresas que souberem direcionar seu foco para este público.
Mas, afinal, o que funciona para a classe C? Na hora de comprar, há características que não mudam. A principal é a preferência por produtos reconhecidos como de qualidade. Cada vez mais, o cliente da baixa renda é fiel a marcas que transmitam segurança, para não correr o risco de investir o orçamento apertado de forma errada. Para os emergentes, no entanto, consumir vai além. É sentir-se incluído, ter a chance de esquecer o passado de pobreza e vislumbrar um futuro promissor.
“Quando compra um computador, o consumidor emergente está dando para o filho a chance de ter uma vida melhor. Para a mulher, o investimento em produtos de beleza aumenta a possibilidade de dar certo no mercado profissional. Os momentos de consumo são momentos de celebração”, explica Renato Meirelles (foto), Sócio-Diretor do instituto de pesquisas Data Popular.
Compras compartilhadas
Conquistar este cliente não é fácil. É necessário entrar no universo da baixa renda, entender seus valores e falar sua língua. Há particularidades da base da pirâmide que as companhias precisam aprender para desenvolver sua estratégia de forma adequada. Uma delas é o hábito de compra compartilhada. Mais do que qualquer outro consumidor, o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir preços mais baixos, seja no supermercado atacadista ou na loja de material escolar.
De acordo com um levantamento do Data Popular, 39% dos entrevistados das classes C e D participaram de alguma compra compartilhada no período de um mês, enquanto na AB o número cai para 10%. O resultado representa uma chance para os sites de compra coletiva que desejam atrair estes consumidores, cada vez mais conectados.
Outra característica presente no comportamento de compra da base da pirâmide é a propensão a contratos informais. Ainda de acordo com a pesquisa, 47% dos consumidores das classes C e D emprestaram o cartão de crédito para amigos ou parentes. Na classe AB, esse número cai para apenas 3%. Já o hábito de comprar fiado é comum para 72% das classes C e D, contra 6% da AB.
“É difícil concorrer. As empresas devem investir em mecanismos de crédito próprio e vantagens competitivas para quem compra com os seus meios de pagamento. Mas a tendência é que o consumidor emergente continue usando os dois meios”, acredita o Sócio-Diretor do Data Popular.
Quebrando preconceitos
Cabe também às companhias ter o papel de educadores. Muitas vezes, o consumidor emergente é alvo do discurso moral da elite. Se compra produto pirata, não tem noção de propriedade intelectual. Mas se investe todo o salário em um produto de marca original, é alienado e fútil. Para acabar com o preconceito, as empresas precisam ensinar o consumidor a usar o crédito a seu favor e fazer a escolha do melhor preço, valorizando o processo de compra.
Para isso, a construção de um relacionamento é essencial. Um dos principais meios para se aproximar são as redes sociais. “É fundamental para as marcas estar presentes nestes canais. Não necessariamente para aumentar as vendas, mas para construir uma imagem positiva ou não deixar que a crise se espalhe”, diz Meirelles. A proximidade com o consumidor emergente, entretanto, só é possível quando as empresas absorvem os símbolos característicos do universo cultural da baixa renda.
Vale desde a utilização de garotos-propaganda que dialoguem com o padrão estético à valorização da música e da cultura presentes nas periferias das grandes cidades. Além de cases clássicos como o da Casas Bahia, Fralda Mágica, da Kimberly-Clark, chocolates Arcor e Positivo Informática são exemplos de marcas que têm feito essa conexão com o popular de forma positiva. O que elas têm em comum? “Quebraram o preconceito na origem”, responde Meirelles.

Desafios e oportunidades para promover a marca Brasil no mundo

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Criada pela Embratur há quase seis anos, a marca Brasil tem agora a chance de amadurecer e promover o país no exterior. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, além do aquecimento da economia brasileira e do potencial de desenvolvimento do Brasil como nação sustentável, são fatores que contribuem para que o mundo todo olhe para o país.
É necessário repensar a comunicação neste novo momento e olhar para um futuro próximo. Cabe não só às empresas e ao Governo, mas também aos brasileiros de uma forma geral promover a marca Brasil no cenário mundial. Muito mais do que um pensamento individual, é preciso trabalhar em conjunto para que todos ganhem com o destaque que a marca Brasil pode representar.
Qual a importância de sediar eventos esportivos mundiais? Quais são os valores do nosso país enquanto marca? Como repensar a estratégia de promoção do Brasil no exterior? Estas são algumas reflexões que serão abordadas durante o Congresso Internacional para Líderes da Comunicação (CILIC), que será realizado pela primeira vez nos dias 9 e 10 de maio, em São Paulo. Em entrevista ao Mundo do Marketing, Josafá Vilarouca, Presidente do CILIC, fala sobre os desafios e oportunidades deste novo cenário.
Mundo do Marketing: Qual é o principal objetivo do CILIC?
Josafá Vilarouca: O slogan que tem sido usado continuamente na nossa comunicação é “Nossa maior marca se chama Brasil”. Então, a partir desse conceito, precisamos sempre avaliar o momento que passamos hoje no país e que relação esse momento tem com a área de comunicação. Pela primeira vez no país, vamos discutir a marca Brasil. Por isso reunimos gestores de comunicação, porque essa responsabilidade acaba batendo diretamente em quem faz comunicação no país.
Criamos um congresso de comunicação global para que pudéssemos dizer, ou pelo menos refletir e discutir, a responsabilidade dos gestores de comunicação com as suas marcas corporativas, porque essas marcas, como se fossem um quebra-cabeça, acabam gerando uma imagem para o Brasil. São 154 lideranças que participam como painelistas para pensar na sociedade, nas novas tecnologias, nas mídias sociais. Enfim, em assuntos que são pertinentes ao nosso dia a dia e hoje assumem um caráter de importância maior porque tudo gira em torno da comunicação.
Temos que lidar com essas questões e também considerar que o Brasil mudou nos últimos 10 anos. Vamos discutir os 10 primeiros anos do século XXI. Um momento em que nós, comunicadores, paramos e olhamos o Brasil sob o ponto de vista econômico, político, social e turístico. Recebemos eventos de alcance global como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Começamos a pensar se agora não é a grande oportunidade de deixarmos de ser simplesmente um país de terceiro mundo e emergirmos no cenário global, tendo uma voz cada vez mais forte no mundo.
Mundo do Marketing: Uma das propostas do Congresso é realmente repensar esse momento da comunicação. O que seria olhar para este futuro próximo?
Vilarouca: O primeiro passo é refletir. Antes de tomar qualquer iniciativa, precisamos de reflexão. Esse Congresso, principalmente porque é a primeira edição, tem este caráter. E a comunicação tem de olhar as mudanças não só do seu país, da sua empresa, do seu cenário e do seu mercado. Os profissionais têm que pensar na comunicação olhando para o mundo e mensurar isso de forma reflexiva.
Estamos passando por um processo de internacionalização, começamos a ver empresas nossas que começam a ir para fora. O Itaú, por exemplo, a Sadia, a Camargo Corrêa, a Ambev, a Vale, a Petrobras. Diversas empresas brasileiras em que os comunicadores são os guardiões das marcas. Como levar uma Ambev para o mercado internacional, que leva junto a nossa marca brasileira? Como levar uma Petrobras, que hoje é considerada uma das 10 maiores empresas do mundo? Como falar, por exemplo, de Camargo Corrêa e deixar de lado o empreendedorismo do próprio fundador da empresa. Como falar de turismo sem citar aqui no Brasil a CVC, que refez o turismo popular no Brasil? Esse profissional tem a função de refletir, de mensurar e dar visibilidade aos resultados que geram para suas marcas corporativas.
Mundo do Marketing: A marca Brasil foi criada em 2005...
Vilarouca: Isso é interessante. Quando escolhemos o tema “Marca Brasil”, inicialmente não havia uma relação direta com a marca criada pela Embratur. Era apenas uma temática. Aí fomos estudando e chegamos à marca Brasil e fomos conhecer um pouco dela. Vimos que todo país tem sua marca, como se fosse o branding. Percebemos que a marca Brasil começou a criar força nos últimos anos. Essa marca foi criada para ser um selo de identificação de um produto como produto brasileiro.
Hoje, conseguimos ver que a indústria internacional e as pessoas começam a enxergar o nosso produto com qualidade e a identificação deste produto com a marca Brasil significa uma nova roupagem. Só que como a Embratur é um órgão do Governo voltado à promoção dos destinos turísticos do nosso país, a marca Brasil acabou muito vinculada ao turismo. E achamos que não deve ser apenas dessa forma, mas que a marca deve representar todos os conceitos ligados a serviço, turismo, produtos, enfim, todas as instâncias do nosso país. Então vamos quase que relançar a marca no congresso.
 Mundo do Marketing: A impressão que dá é que, desde o lançamento, a marca não “pegou”. Por que isso?
Vilarouca: O Brasil é um país de 511 anos, muito novo em relação a outros países, principalmente do continente europeu. Se pensarmos que só ganhamos uma marca em 2005, vamos perceber que tivemos um tempo muito curto para a sua consolidação. Temos que considerar que toda marca precisa de um tempo de maturação e os elementos que dão essa maturidade estão relacionados aos impactos que a marca gera.
Quando falamos de um Brasil violento, só de samba, de futebol, de prostituição infantil, é claro que isso gera um impacto. Mas quando vemos o Brasil a partir de 2005, começamos a falar de um país que começa a ver a sociedade de uma forma diferente e passamos a ter mais orgulho de ser brasileiro. Antigamente, quando o brasileiro viajava para o exterior, as pessoas recebiam com certo ar pejorativo e isso era muito incômodo. Parecia que tinha algo muito ruim ligado à raiz, à nacionalidade. Hoje, as pessoas recebem o brasileiro com muito mais respeito. Não é mais com essa euforia de que é a terra do samba e do Carnaval. Temos um PIB a defender, um país de grandes indústrias, que tem a Floresta Amazônica, recursos naturais, um país em desenvolvimento e com maturidade política. Temos tantas coisas legais para levar lá para fora que, se antes éramos recebidos com água, agora somos recebidos com vinho.
Em relação à marca Brasil, esse tempo de maturidade vai contar muito. Estamos agora com Copa do Mundo e Olimpíadas, imagina o impacto que a marca Brasil vai gerar? Todos estão olhando para o Brasil neste momento, mesmo com todos os problemas que podemos ter de infraestrutura. Teremos um impacto, não sei se positivo ou negativo. É papel do Governo resolver essas questões junto com a sociedade e a iniciativa privada. Todo mundo é responsável. Essa relação começa a ficar mais madura a partir deste momento.
Mundo do Marketing: Quais são os principais desafios para amadurecer a marca?
Vilarouca: Eu diria mais uma vez que devemos nesse momento parar para refletir, pensar quais são nossos erros e acertos. Não podemos considerar que, por mais que tenhamos essa visibilidade, estamos prontos para o mundo. Ainda temos muitas coisas a serem resolvidas. Acho que bateremos sempre nos mesmos problemas. De educação, porque quanto mais se investe em educação, mais se tem um país desenvolvido. Questões ligadas a questões sociais, níveis de pobreza. É inadimissível, por exemplo, fazer um congresso como esse e não discutir assuntos ligados à infraestrutura de transportes.
Teremos lá o presidente da Alston Transport, que falará um pouco sobre os últimos 10 anos. Eu não gostaria de ver o Philippe Mellier dizendo que está tudo perfeito. Quero vê-lo falar que ainda existem muitos desafios a serem superados. Não vamos conseguir resolver todos os problemas, porque não existe como resolvê-los neste tempo (até a Copa do Mundo). Mas precisamos começar a nos preparar para olhar os problemas de uma forma diferente. O principal desafio é mudar a mentalidade do brasileiro, que ainda é muito de terceiro mundo, e pensar num brasileiro que começa a ser visto com orgulho e possibilidade de mudança.
Mundo do Marketing: A comunicação tem um papel muito importante na promoção da marca Brasil. Mas não há uma falta de planejamento neste sentido?
Vilarouca: Vejo a Embratur, que cuida hoje da marca Brasil, como um órgão extremamente organizado. Planejamento tem que ser sempre feito. Temos que pensar sempre em instâncias menores para levar para uma macrovisão. É só nos perguntarmos: “Será que todo dia, quando nos levantamos, nos planejamos?” Podemos até nos planejar, mas acontecem outras coisas que podem nos fazer sair desse planejamento. O Brasil não é mais o Brasil do “jeitinho brasileiro”, mas o Brasil da flexibilidade para lidar com grandes desafios mundiais. É completamente diferente. Saber lidar com situações muito complexas e mudar o seu planejamento ou se planejar naquele momento para resolver a situação imediata. Essa é a posição em relação às questões de planejamento.
Agora, como você disse, a comunicação tem um papel fundamental. Como cidadão, nosso primeiro ato de comunicação é o voto. A comunicação vai desde o que falamos no dia a dia, o que emitimos de opinião, passando por instâncias menores, dentro da nossa casa, até instâncias empresariais, de Governo e por aí passa para todo o país. A comunicação, não só o gestor de comunicação, mas todo brasileiro que se comunica, é responsável pela marca Brasil.
Mundo do Marketing: Sob que ângulos a marca Brasil pode ser trabalhada para promover o país no exterior?
Vilarouca: Primeiro, não podemos pensar de forma individual. Não sou eu, empresa, que promoverei a marca Brasil. Vale uma mobilização da sociedade, das instâncias públicas e privadas. É um movimento coletivo de conscientização. Em nenhum momento eu paro para assistir à televisão, seja em canal aberto ou fechado, e percebo uma visão neutra sobre as questões de desenvolvimento do país. É sempre de um âmbito de interesse particular.
Acredito que temos que pensar de forma global e é papel de todos enxergar isso. Gostaria de ver o que as pessoas, as empresas e o Governo estão fazendo juntos para o desenvolvimento do Brasil. Não é uma iniciativa de Marketing isolada, é uma união de lideranças. Enquanto pensarmos de forma individual, estaremos defendendo nosso interesse como pessoa, como empresa. E temos que defender, não quero dizer que devemos deixar de lado interesses pessoais, mas também temos que defender nossa bandeira. Sair do Brasil a partir de agora reconhecendo todas as dificuldades que temos como país, mas também que temos feito um bom trabalho.

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